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#MyPTArticleOfTheMonth – como ler um estudo de acurácia diagnóstica?

A lógica de estudos de acurácia diagnóstica é simples. Nestes estudos, uma amostra da população da qual suspeita-se possa possuir uma determinada condição de saúde é avaliada com o teste de diagnóstico de interesse (chamado de “teste índice”). Estas mesmas pessoas também são submetidas a um teste que é considerado válido para mensurar a condição de interesse – o qual é chamado de “teste referência”, “padrão de referência, ou às vezes, de “padrão ouro”. Como se pressupõe que o teste referência é acurado, o teste índice é considerado acurado se ele produzir os mesmos resultados do teste referência. O grau de concordância entre o teste índice e teste referência indica a medida de acurácia do teste índice.

Ao ler um estudo de acurácia diagnóstica, portanto, você deve prestar atenção em algumas características que sugiram que o estudo provê informações confiáveis a respeito da acurácia diagnóstica do teste. Faça três perguntas:

  1. O teste referência é suficientemente acurado?
  2. O teste índice foi realizado e interpretado sem que se possuísse informações a respeito do teste referência?
  3. O estudo foi conduzido em pessoas para as quais havia incerteza em relação ao diagnóstico?

Para saber mais a respeito de como ler e interpretar um estudo de acurácia diagnóstica, visite os tutoriais na DiTA.

Sua habilidade em ler resultados de artigos científicos vai melhorar quanto mais você praticar. Comprometa-se em ler ao menos um artigo por mês e compartilhe com a comunidade mundial de fisioterapeutas utilizando a hashtag #MyPTArticleOfTheMonth.

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